sábado, 26 de junho de 2010

Oscar Ribeiro de Almeida de Niemeyer Soares Filho nasceu em 15 de Dezembro de 1907 no Rio de janeiro  é um arquiteto Brasileiro, considerado um dos nomes mais influentes na ARQUITETURA INTERNACIONAL .
Seus trabalhos mais conhecidos são os edifícios públicos que desenhou para a cidade de Brasília.



"Não é o ângulo reto que me atrai, nem a linha reta, dura, inflexível, criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre e sensual, a curva que encontro nas montanhas do meu país, no curso sinuoso dos seus rios, nas ondas do mar, no corpo da mulher preferida. De curvas é feito todo ouniverso, o universo curvo de Einstein" .
Oscar Niemeyer




- Filho de Oscar de Niemeyer Soares e Delfina Ribeiro de Almeida, Oscar Niemeyer nasceu no bairro de Laranjeiras , na rua Passos Manuel, que receberia no futuro o nome de seu avô Ribeiro de Almeida, ministro do Supremo tribunal Federal. Niemeyer foi profundamente marcado pela lisura na vida pública do avô, que como herança os deixou apenas a casa em que morava e cuja regalia era uma missa em casa aos domingos.












Primeiros trabalhos

Obra do Berço ,em 1937 fica no bairro da Lagoa, no Rio de Janeiro .




Ministério da Educação e Saúde

 

Conjunto Arquitetônico da Pampulha

 Belo Horizonte  , concluida em 1943

 Niemeyer também produziu mobílias de design, levando à madeira prensada as curvas que já aplicava ao concreto. Foi um dos pioneiros no design de móveis no Brasil. Projetou o mobiliário do Palácio da Alvorada, o da Sede do Partido Comunista Francês e alguns móveis em parceria com a filha, na década de 1970. Os móveis de Niemeyer foram expostos em diversos museus brasileiros e salões e feiras internacionais.

   

ENTRE MUITAS OUTROS TRABALHOS 

 

 

BIBLIOGRAFIA :  http://pt.wikipedia.org/wiki/Oscar_Niemeyer

 

  • LAGO, Andre Correa do. Oscar Niemeyer - Uma Arquitetura da Sedução, Editora BEI, 2007 ISBN 8586518883
  • LACERDA, Luiz Claudio e RANDOLPH, Rogerio. Oscar Niemeyer 360 - Minhas Obras Favoritas, 360° EDITORA, 2006 ISBN 8589049051
  • OHTAKE, Ricardo. Oscar Niemeyer, Publifolha, 2007 ISBN 8574028010
  • PEREIRA, Miguel Alves. Arquitetura, texto e contexto: O discurso de Oscar Niemeyer, Editora UnB, 1997 ISBN 8523004432
  • UNDERWOOD, David. Oscar e o Modernismo de Formas Livres no Brasil, Editora COSAC NAIFY, 2002, ISBN 8575031198
  • ALAN, Hess. Oscar Niemeyer: Houses, Editora Rizzoli, 2006 ISBN 0847827984
  • PHILIPPOU, Styliane. Oscar Niemeyer: Curves of Irreverence - Yale University Press, 2008 - ISBN 0300120389
  • SALVAING, Matthiue. Oscar Niemeyer, Editora Assouline, 2002 ISBN 0300120389

Aline Cassemiro     nº: 03

Edwirgens Batista nº :10



                                            Arquitetura                                            
O fim da Primeira Guerra Mundial marcou, na Alemanha, o início de um processo inflacionário cujo resultado foi a derrocada do mercado imobiliário. Afinal, que investidor privado estaria disposto a construir se os custos não poderiam ser calculados? 
O resultado foram subvenções e uma política residencial estatal que caracterizou todo o século 20. Pela primeira vez na história, o direito a uma moradia decente tornou-se realidade para um grande número de famílias. 
A “moradia para todos” era uma dos direitos fundamentais da Constituição de Weimar, que instituiu a primeira república na Alemanha em 1919. Os métodos de produção e a arquitetura industriais influenciaram as construções da época.




Bauhaus




Palavra Bauhaus marcada na fachada de seu edifício em Dessau.
A Staatliches-Bauhaus (literalmente, casa estatal da construção, mais conhecida simplesmente por Bauhaus) foi uma escola de design, artes plásticas e arquitetura de vanguarda que funcionou entre 1919 e 1933 na Alemanha. A Bauhaus foi uma das maiores e mais importantes expressões do que é chamado Modernismo no design e na arquitetura, sendo a primeira escola de design do mundo.
A escola foi fundada por Walter Gropius em 25 de abril de 1919, a partir da reunião da Escola do Grão-Duque para Artes Plásticas . A maior parte dos trabalhos feitos pelos alunos nas aulas-oficina foi vendida durante a Segunda Guerra Mundial. A intenção primária era fazer da Bauhaus uma escola combinada de arquitetura, artesanato, e uma academia de artes, e isso acabou sendo a base de muitos conflitos internos e externos que se passaram ali.
Gropius pressentiu que começava um novo período da história com o fim da Primeira Guerra Mundial e decidiu que a partir daí dever-se-ia criar um novo estilo arquitetônico que refletisse essa nova época. O seu estilo tanto na arquitetura quanto na criação de bens de consumo primava pela funcionalidade, custo reduzido e orientação para a produção em massa, sem jamais limitar-se apenas a esses objetivos. O próprio Gropius afirma que antes de um exercício puro do racionalismo funcional, a Bauhaus deveria procurar definir os limites deste enfoque, e através da separação daquilo que é meramente arbitrário do que é essencial e típico, permitir ao espírito criativo construir o novo em cima da base tecnológica já adquirida pela humanidade. Por essas razões Gropius queria unir novamente os campos da arte e artesanato, criando produtos altamente funcionais e com atributos artísticos. Ele foi o diretor da escola de 1919 a 1928, sendo sucedido por Hannes Meyer e Ludwig Mies van der Rohe.
A Bauhaus tinha sido grandemente subsidiada pela República de Weimar. Após uma mudança nos quadros do governo, em 1925 a escola mudou-se para Dessau, cujo governo municipal naquele momento era de esquerda. uma nova mudança ocorre em 1932, para Berlim, devido à perseguição do recém-implantado governo nazista.


Em 1933, após uma série de perseguições por parte do governo hitleriano, a Bauhaus é fechada, também por ordem do governo. Os nazistas que se opuseram à Bauhaus durante a década de 1920, bem como a qualquer outro grupo que tivesse uma orientação política de esquerda. A escola foi considerada uma frente comunista, especialmente porque muitos artistas russos trabalhavam ou estudavam ali. Escritores nazistas como Wilhelm Frick e Alfred Rosenberg clamavam directamente que a escola era "anti-Germânica," e desaprovavam o seu estilo modernista. Contudo, a Bauhaus teve impacto fundamental no desenvolvimento das artes e da arquitectura do ocidente europeu, e também dos Estados Unidos da América e Israel nas décadas seguintes - para onde se encaminharam muitos artistas exilados pelo regime nazista. A Cidade Branca de Tel Aviv, em Israel, que contém um dos maiores espólios de arquitectura Bauhaus em todo o Mundo, foi classificada como Património Mundial em 2003.
O principal campo de estudos da Bauhaus era a arquitetura (como fica implícito até pelo seu nome), e procurou estabelecer planos para a construção de casas populares baratas por parte da República de Weimar. Mas também havia espaço para outras expressões artísticas: a escola publicava uma revista chamada Bauhaus e uma série de livros chamados Bauhausbücher. O diretor de publicações e design era Herbert Bayer.
Projeto de ensino
Apesar de ter passado por diversas alterações em seu perfil de ensino à medida que a direção da escola evoluía, a Bauhaus, de uma forma geral, acreditava que os seus próprios métodos de ensino deveriam estar relacionados às suas propostas de mudanças nas artes e no design. Um dos objetivos principais da Bauhaus era unir artes, produzir artesanato e tecnologia. A máquina era valorizada, e a produção industrial e o desenho de produtos tinham lugar de destaque.
O Vorkurs - literalmente curso preparatório - era um curso exigido a todos os alunos e ministrado nos moldes do que é o moderno curso de Desenho Básico, fundamental em escolas de arquitectura por todo o mundo. Não se ensinava história na Bauhaus durante os primeiros anos de aprendizado, porque acreditava-se que tudo deveria ser criado por princípios racionais ao invés de ser criado por padrões herdados do passado. Só após três ou quatro anos de estudo o aluno tinha aulas de história, pois assim não iria influenciar suas criações.
Curiosidades
Atualmente a Bauhaus de Weimar mantém a sua liderança como uma das melhores universidades na Alemanha, leccionando sobretudo o ramo da arquitectura, mas estando também integrada num núcleo de outros pólos de ensino ligado às artes e de onde se destaca design, media, música, entre outros. O ensino da Bauhaus encontra-se intrínseco na própria forma de leccionar da escola actualmente, baseando-se muito na experimentação prática de ideias e na realização de seminários e workshops para confronto de conhecimentos.
O edifício inicial projetado por Walter Gropius sofrera inúmeras modificações após a Segunda Guerra. Em 1994 inicia-se um processo de reforma visando restabelecer ao edifício sua condição original. O empreendimento foi promovido pela Fundação Bauhaus e coordenado pela arquiteta Monika Markgraf. Devido a inexistência do projeto original o trabalho foi árduo e concluído somente em 2007. Ainda hoje é o edifício principal do pólo da universidade, destacando-se o escritório de Walter Gropius, mantido inalterado.

Bibliografia

Nomes: Mariana Silva     N° 25
Letícia Cruciol          20








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Bauhaus



Palavra Bauhaus marcada na fachada de seu edifício em Dessau.
A Staatliches-Bauhaus (literalmente, casa estatal da construção, mais conhecida simplesmente por Bauhaus) foi uma escola de design, artes plásticas e arquitetura de vanguarda que funcionou entre 1919 e 1933 na Alemanha. A Bauhaus foi uma das maiores e mais importantes expressões do que é chamado Modernismo no design e na arquitetura, sendo a primeira escola de design do mundo.
A escola foi fundada por Walter Gropius em 25 de abril de 1919, a partir da reunião da Escola do Grão-Duque para Artes Plásticas . A maior parte dos trabalhos feitos pelos alunos nas aulas-oficina foi vendida durante a Segunda Guerra Mundial. A intenção primária era fazer da Bauhaus uma escola combinada de arquitetura, artesanato, e uma academia de artes, e isso acabou sendo a base de muitos conflitos internos e externos que se passaram ali.
Gropius pressentiu que começava um novo período da história com o fim da Primeira Guerra Mundial e decidiu que a partir daí dever-se-ia criar um novo estilo arquitetônico que refletisse essa nova época. O seu estilo tanto na arquitetura quanto na criação de bens de consumo primava pela funcionalidade, custo reduzido e orientação para a produção em massa, sem jamais limitar-se apenas a esses objetivos. O próprio Gropius afirma que antes de um exercício puro do racionalismo funcional, a Bauhaus deveria procurar definir os limites deste enfoque, e através da separação daquilo que é meramente arbitrário do que é essencial e típico, permitir ao espírito criativo construir o novo em cima da base tecnológica já adquirida pela humanidade. Por essas razões Gropius queria unir novamente os campos da arte e artesanato, criando produtos altamente funcionais e com atributos artísticos. Ele foi o diretor da escola de 1919 a 1928, sendo sucedido por Hannes Meyer e Ludwig Mies van der Rohe.
A Bauhaus tinha sido grandemente subsidiada pela República de Weimar. Após uma mudança nos quadros do governo, em 1925 a escola mudou-se para Dessau, cujo governo municipal naquele momento era de esquerda. uma nova mudança ocorre em 1932, para Berlim, devido à perseguição do recém-implantado governo nazista.


Em 1933, após uma série de perseguições por parte do governo hitleriano, a Bauhaus é fechada, também por ordem do governo. Os nazistas que se opuseram à Bauhaus durante a década de 1920, bem como a qualquer outro grupo que tivesse uma orientação política de esquerda. A escola foi considerada uma frente comunista, especialmente porque muitos artistas russos trabalhavam ou estudavam ali. Escritores nazistas como Wilhelm Frick e Alfred Rosenberg clamavam directamente que a escola era "anti-Germânica," e desaprovavam o seu estilo modernista. Contudo, a Bauhaus teve impacto fundamental no desenvolvimento das artes e da arquitectura do ocidente europeu, e também dos Estados Unidos da América e Israel nas décadas seguintes - para onde se encaminharam muitos artistas exilados pelo regime nazista. A Cidade Branca de Tel Aviv, em Israel, que contém um dos maiores espólios de arquitectura Bauhaus em todo o Mundo, foi classificada como Património Mundial em 2003.
O principal campo de estudos da Bauhaus era a arquitetura (como fica implícito até pelo seu nome), e procurou estabelecer planos para a construção de casas populares baratas por parte da República de Weimar. Mas também havia espaço para outras expressões artísticas: a escola publicava uma revista chamada Bauhaus e uma série de livros chamados Bauhausbücher. O diretor de publicações e design era Herbert Bayer.
Projeto de ensino
Apesar de ter passado por diversas alterações em seu perfil de ensino à medida que a direção da escola evoluía, a Bauhaus, de uma forma geral, acreditava que os seus próprios métodos de ensino deveriam estar relacionados às suas propostas de mudanças nas artes e no design. Um dos objetivos principais da Bauhaus era unir artes, produzir artesanato e tecnologia. A máquina era valorizada, e a produção industrial e o desenho de produtos tinham lugar de destaque.
O Vorkurs - literalmente curso preparatório - era um curso exigido a todos os alunos e ministrado nos moldes do que é o moderno curso de Desenho Básico, fundamental em escolas de arquitectura por todo o mundo. Não se ensinava história na Bauhaus durante os primeiros anos de aprendizado, porque acreditava-se que tudo deveria ser criado por princípios racionais ao invés de ser criado por padrões herdados do passado. Só após três ou quatro anos de estudo o aluno tinha aulas de história, pois assim não iria influenciar suas criações.
Curiosidades
Atualmente a Bauhaus de Weimar mantém a sua liderança como uma das melhores universidades na Alemanha, leccionando sobretudo o ramo da arquitectura, mas estando também integrada num núcleo de outros pólos de ensino ligado às artes e de onde se destaca design, media, música, entre outros. O ensino da Bauhaus encontra-se intrínseco na própria forma de leccionar da escola actualmente, baseando-se muito na experimentação prática de ideias e na realização de seminários e workshops para confronto de conhecimentos.
O edifício inicial projetado por Walter Gropius sofrera inúmeras modificações após a Segunda Guerra. Em 1994 inicia-se um processo de reforma visando restabelecer ao edifício sua condição original. O empreendimento foi promovido pela Fundação Bauhaus e coordenado pela arquiteta Monika Markgraf. Devido a inexistência do projeto original o trabalho foi árduo e concluído somente em 2007. Ainda hoje é o edifício principal do pólo da universidade, destacando-se o escritório de Walter Gropius, mantido inalterado.



Arquitetura
O fim da Primeira Guerra Mundial marcou, na Alemanha, o início de um processo inflacionário cujo resultado foi a derrocada do mercado imobiliário. Afinal, que investidor privado estaria disposto a construir se os custos não poderiam ser calculados?

Arquitetura racionalista: luz e ar para todos
O resultado foram subvenções e uma política residencial estatal que caracterizou todo o século 20. Pela primeira vez na história, o direito a uma moradia decente tornou-se realidade para um grande número de famílias.

A “moradia para todos” era uma dos direitos fundamentais da Constituição de Weimar, que instituiu a primeira república na Alemanha em 1919. Os métodos de produção e a arquitetura industriais influenciaram as construções da época.



Bibliografia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bauhaus
http://www.dw-world.de/dw/article/0,,2571968,00.html

Nomes: Mariana Silva N° 25
Letícia Cruciol 20

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sexta-feira, 25 de junho de 2010

Arquitetura morderna no Brasil.



A ARQUITETURA MODERNA NO BRASIL E SEUS PRINCIPAIS REPRESENTANTES


O QUE É O MODERNISMO?
O Modernismo foi um movimento artístico e cultural que se iniciou na Europa e começou a ter seus ideais difundidos no Brasil a partir da primeira década do século XX, através de manifestos de vanguarda, principalmente em São Paulo, e da Semana da Arte Moderna, realizada em 1922. O movimento deu início a uma nova fase estética na qual ocorreu a integração de tendências que já vinham surgindo, fundamentadas na valorização da realidade nacional, e propondo o abandono das tradições que vinham sendo seguidas até então, tanto na literatura quanto nas artes. Apesar da grande repercussão que a arquitetura e Arte Moderna obtiveram, vale ressaltar que o Movimento Moderno não se limitou a essas duas áreas. Foi um movimento cultural global que envolvia vários aspectos, entre eles sociais, tecnológicos, econômicos e artísticos.
O Modernismo arquitetônico surgiu na Europa devido à necessidade de se encontrar soluções para os problemas que vinham sendo gerados pelas mudanças sociais e econômicas que a Revolução Industrial causou. Já no Brasil, as primeiras obras Modernistas surgem quando apenas se iniciava o processo de industrialização, portanto não se habilitava a solucionar necessidades sociais. No entanto, segundo Lúcio Costa, o Modernismo brasileiro justifica-se como estilo, afirmando a identidade de nossa cultura e representando o "espírito da época".

"CASA MODERNISTA".
ARQ.: GREGORI WARCHAVCHIK.
1929 - 1930.
No campo da arquitetura, o Modernismo foi introduzido no Brasil através da atuação e influência de arquitetos estrangeiros adeptos do movimento, embora tenham sido arquitetos brasileiros, como Oscar Niemeyer e Lúcio Costa, que mais tarde tornaram este estilo conhecido e aceito. Foi o arquiteto russo Gregori Warchavchik quem projetou a “Casa Modernista” (1929-1930), a primeira casa em estilo Moderno construída em São Paulo.
Os arquitetos Modernistas buscavam o racionalismo e funcionalismo em seus projetos, sendo que as obras deste estilo apresentavam como características comuns formas geométricas definidas, sem ornamentos; separação entre estrutura e vedação; uso de pilotis a fim de liberar o espaço sob o edifício; panos de vidro contínuos nas fachadas ao invés de janelas tradicionais; integração da arquitetura com o entorno pelo paisagismo, e com as outras artes plásticas através do emprego de painéis de azulejo decorados, murais e esculturas.



INFLUÊNCIAS ESTRANGEIRAS

Quando iniciou-se no Brasil a difusão dos princípios Modernos, arquitetos recém formados passaram a estudar obras de arquitetos estrangeiros, como os alemães Mies Van der Rohe e Walter Gropius, adeptos da arquitetura racionalista. No entanto, foi o franco-suíço Le Corbusier quem mais influência teve na formação do pensamento Modernista entre os arquitetos brasileiros. Suas idéias inovadoras influenciaram diretamente o Movimento Moderno no Brasil, sendo fonte inspiradora para Lúcio Costa, Niemeyer e outros pioneiros da arquitetura Moderna brasileira.
Le Corbusier veio ao Brasil algumas vezes, inclusive para orientar a equipe de arquitetos que, em 1936, projetou o edifício da nova sede do Ministério da Educação e Saúde no Rio de Janeiro. Em suas vindas ao Brasil realizou conferências e difundiu seus ideais, reforçando ainda mais sua influência entre os jovens arquitetos da época.



PRINCIPAIS ARQUITETOS E OBRAS MODERNAS

Entre os arquitetos de destaque no Movimento Moderno brasileiro estão Lúcio Costa, cuja obra e contribuição teórica são de grande importância, Oscar Niemeyer, Affonso Eduardo Reidy, Attilio Correa Lima, os irmãos Marcelo e Milton Roberto e outros.
O início dos anos 30 marca ainda o conflito entre o neo-colonial, estilo dominante na arquitetura brasileira da época e o Modernismo, que começava a ganhar espaço. Deve-se observar que o Estado teve papel importante no processo de afirmação do Modernismo brasileiro, enquanto patrocinador de obras que buscaram o Modernismo como símbolo de modernidade e progresso.
A primeira obra moderna de repercussão nacional foi o prédio do Ministério da Educação e Saúde – MES, cujo projeto foi realizado em 1936, no governo de Getúlio Vargas, por uma equipe de arquitetos: Oscar Niemeyer, Affonso Eduardo Reidy, Carlos Leão, Jorge Moreira e Ernani Vasconcelos, liderados por Lúcio Costa.
O projeto foi orientado pelo próprio Le Corbusier que veio ao Brasil a convite do então Ministro da Educação e Saúde, Gustavo Capanema. O edifício foi concebido de acordo com os fundamentos modernistas e tornou-se um marco para a arquitetura brasileira, representando a ruptura com as formas arquitetônicas ornamentadas com motivos historicistas e simbólicos que eram usadas na época.
A imagem de modernidade e progresso que o prédio do Ministério representava estava também vinculada aos ideais de inovação pretendidos pelo Estado Novo - regime político autoritário que vigorou até 1945, quando da deposição de Vargas.

PRÉDIO DO MES.
ARQ.: LÚCIO COSTA E EQUIPE.
1936 - 1943.
ESCULTURA DE LIPCHITZ.
PRÉDIO DO MES.


O edifício do Ministério compõe-se de um volume em altura sobre pilotis e um outro mais baixo e perpendicular ao primeiro. Suas fachadas foram tratadas de acordo com a incidência solar, utilizando-se brise - soleils e vidro. No seu interior a planta é livre, isto é, sem paredes fixas, o que permite liberdade de uso. Foram utilizadas divisórias de madeira que não chegam até o teto, possibilitando ventilação cruzada. Alguns locais receberam azulejos e murais do pintor Candido Portinari, artista de destaque no Movimento Moderno brasileiro, e os jardins receberam esculturas de Lipchitz, Bruno Giorgi e Celso Antonio.









PRÉDIO DO MES,
FACHADA SUL.
MAM - MUSEU DE ARTE
MODERNA - RJ. ARQ.: AFFONSO
EDUARDO REIDY. 1954 - 1967.
A repercussão que o edifício do Ministério obteve pôs em foco o Movimento Moderno e representa o momento em que este movimento ganhou impulso, desenvolvendo-se de forma profunda. A partir de então foram produzidas muitas outras obras Modernistas, da autoria de vários arquitetos, como Affonso Eduardo Reidy, Oscar Niemeyer, os irmãos Roberto e Lúcio Costa.
Aos poucos a Arquitetura Moderna Brasileira foi ganhando destaque no cenário mundial passando a ser utilizada para divulgação da boa imagem brasileira junto com o café e o futebol.













"Este belo edifício do Ministério é, conforme já tenho dito, um marco histórico e simbólico. Histórico porque foi nele que se aplicou pela primeira vez, em escala monumental, a adequação da arquitetura à nova tecnologia construtiva do concreto armado (...) E simbólico porque, num país ainda social e tecnologicamente subdesenvolvido foi construído com otimismo e fé no futuro, por arquitetos ainda moços e inexperientes, enquanto o mundo se empenhava em autoflagelação."1

Lúcio Costa



FOTO: PILOTIS - AZULEJOS DE CANDIDO PORTINARI AO FUNDO.



CONJUNTO RESIDENCIAL DE
PEDREGULHO - RJ.
ARQ.: AFFONSO EDUARDO REIDY.
1950.


PAINEL DE PORTINARI. PRÉDIO DO MES.

















Apesar dos primeiros exemplares da Arquitetura Moderna no Brasil serem de autoria de arquitetos estrangeiros, é a Oscar Niemeyer que se atribui a "popularização" deste estilo. Após a eclosão do Movimento Moderno, este subdivide-se em várias tendências estilísticas. No Rio de Janeiro a fusão dos princípios Modernistas europeus com a herança nativa resulta em uma arquitetura de formas mais livres. É nesse aspecto que evidencia-se a originalidade de Oscar Niemeyer.
Abandonando o funcionalismo exagerado dos ideais Modernos, Oscar Niemeyer utiliza em suas obras formas curvas mais livres, que buscam a beleza, não sendo o resultado final da obra somente conseqüência de sua função. Tais características estão presentes no projeto para o Conjunto da Pampulha (1942-1943), em Minas Gerais, obra encomendada pelo então prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitschek. Dentre outras obras deste arquiteto destacam-se, além dos famosos edifícios em Brasília, O Grande Hotel de Ouro Preto (MG, 1940), com o qual inicia uma série de obras governamentais em Minas Gerais, e o Parque do Ibirapuera(SP, 1951-1955).


CONJUNTO DA PAMPULHA - MG.
CROQUI DE OSCAR NIEMEYER.
CROQUI PARA A CASA DE BAILE.
CAPELA DE S. FRANCISCO DE ASSIS.
CONJUNTO DA PAMPULHA - MG.
ARQ.: OSCAR NIEMEYER. 1942
CAPELA DE S. FRANCISCO DE ASSIS.
PAMPULHA.
"...Fui talvez o primeiro a dizer francamente que o funcionalismo ortodoxo não me interessava e que a beleza era também uma função, e das mais importantes na arquitetura. Na verdade, o ângulo reto nunca me entusiasmou, nem as formas rígidas e repetidas dos primeiros anos da arquitetura contemporânea. A curva me atrai intensamente com a sua sensualidade barroca, e a nossa tradição colonial e o próprio concreto armado, a sugerem e recomendam."2

Oscar Niemeyer

Sthela nª37

Fonte do texto

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Arquitetura moderna


Arquitetura moderna




Arquitetura moderna é uma designação genérica para o conjunto de movimentos e escolas arquitetônicos que vieram a caracterizar a arquiteturaproduzida durante grande parte do século XX (especialmente os períodos entre as décadas de 1050), inserida no contexto artístico e cultural do Modernismo. O termo modernismo é, no entanto, uma referência genérica que não traduz diferenças importantes entre arquitetos de uma mesma época. Não há um ideário moderno único.
 Suas características podem ser encontradas em origens diversas como a Bauhaus, na Alemanha; em Le Corbusier, na França em Frank Lloyd WrightnosEUAou nos construtivistas russosalguns ligados à escola Vuthemas, entre muitos outros. Estas fontes tão diversas encontraram nos CIAM(Congresso Internacional de Arquitetura Moderna) um instrumento de convergência, produzindo um ideário de aparência homogênea resultando no estabelecimento de alguns pontos comuns. 
Alguns historiadores da arquitetura (como Leonardo BenevoloNikolaus Pevsner), por sua vez, traçam a gênese histórica do moderno em uma série de movimentos ocorridos em meados do século XIX, como o movimento Arts & Crafts. O International Style, conceito inventado pelo crítico Henry Russel Hitchcock e utilizado pela primeira em 1932, traduz esta posição de convergência criada pelos CIAM. 
Com a criação da noção de que os preceitos da arquitetura moderna seguiam uma linha única e coesa, tornou-se mais fácil a sua divulgação e reprodução pelo mundo. Dois países onde alguns arquitetos adotaram os preceitos homogêneos do International Style foram Brasil e Estados Unidos. 
O International Style traduz um conjunto de vertentes essencialmente européias (principalmente as arquiteturas de Gropius, Mies e Le Corbusier), ainda que figuras do mundo todo tenham participado dos CIAM. Uma outra vertente, de origem norte-americana, é relacionada à Frank Lloyd Wright e referida como arquitetura orgânica. Um dos princípios básicos do modernismo foi o de renovar a arquitetura e rejeitar toda a arquitetura anterior ao movimento; principalmente a arquitetura do século XIX expressada no Ecletismo
O rompimento com a história fez parte do discurso de alguns arquitetos modernos, como Le Corbusier e Adolf Loos. Este aspecto - na sua forma simplificada - foi criticado pelo pós-modernismo, que utiliza a revalorização histórica como um de seus motes.





Principais características


Apesar de ser um momento multifacetado da produção arquitectônica internacional, o Modernismo manifestou alguns princípios que foram seguidos por um sem-número de arquitetos, das mais variadas escolas e tendências.
Uma das principais bandeiras dos modernos é a rejeição dos estilos históricos principalmente pelo que acreditavam ser a sua devoção ao ornamento. 
Com o título de Ornamento é Crime (1908) um ensaio de Adolf Loos critica o que acreditava ser uma arquitetura preocupada com o supérfluo e o superficial. O ornamento, por sua vez, com suas regras estabelecidas pela Academia, estava ligado à outra noção combatida pelos primeiros modernos: o estilo. Os modernos viam no ornamento, um elemento típico dos estilos históricos, um inimigo a ser combatido: produzir uma arquitetura sem ornamentos tornou-se uma bandeira para alguns. 
Junto com as vanguardas artísticas da décadas de 1910 e 20 havia um como objetivo comum a criação de espaços e objetos abstratos, geométricos e mínimos.
Outra característica importante eram as idéias de industrializaçãoeconomia e a recém-descoberta noção do design. Acreditava-se que o arquiteto era um profissional responsável pela correta e socialmente justa construção do ambiente habitado pelo homem, carregando um fardo pesado. Os edifícios deveriam ser econômicos, limpos, úteis.
Duas máximas se tornaram as grandes representantes do modernismo: menos é mais (frase cunhada pelo arquiteto Mies Van der Rohe) e a forma segue a função ("form follows function", do arquiteto proto-moderno Louis Sullivan, também traduzida como forma é função). Estas frases, vistas como a síntese do ideário moderno, tornaram-se também a sua caricatura.

Origens


É possível traçar três principais linhas evolutivas nas quais pode-se encontrar a gênese da arquitetura moderna. O que une as três linhas é o fato de que elas terminam naquilo que é chamado de movimento moderno na arquitetura, considerado o clímax de uma trajetória histórica que desembocou na arquitetura realizada na maior parte do século XX. 
A primeira destas origens é a que leva em consideração que o ideário arquitetônico moderno está absolutamente ligado ao projeto da modernidade, e, em particular, à visão de mundo iluminista
Esta linha localiza o momento de gênese na arquitetura realizada com as inovações tecnológicas obtidas com a Revolução Industrial e com as diversas propostas urbanísticas e sociais realizadas por teóricos como os socialistas utópicos e os partidários das cidades-jardins. Segundo esta interpretação, o problema estético aqui é secundário: o moderno tem muito mais a ver com uma causa social que com uma causa estética.
A segunda linha leva em consideração as alterações que se deram nos diversos momentos do século XIX com relação à definição e teorização da arte e de seu papel na sociedade. 
Esta interpretação dá especial destaque ao movimento Arts & crafts e à art noveau de uma forma geral, consideradas visões de mundo que, ainda que presas às formas e conceitos do passado, de alguma forma propunham novos caminhos para a estética do futuro.
Uma terceira linha, normalmente a mais comumente entendida como sendo a base do modernismo, é a que afirma que a arquitetura moderna surge justamente com a gênese do movimento moderno, sendo as interpretações anteriores apenas conseqüências desta forma de pensamento.
 A arquitetura moderna surge, portanto, com as profundas transformações estéticas propostas pelas vanguardas artísticas das décadas de 10 e 20, em especial o Cubismo, o Abstracionismo(com destaque aos estudos realizados pela Bauhaus, pelo De Stijl e pela vanguarda russa) e o Construtivismo.

Fotos


Casa da Cascata







A arquitetura moderna tem como um dos seus ícones o norte americano Frank Loyd Wright. Entre as obras famosas do arquiteto está a Casa da Cascata (foto) e o museu Guggenheim de Nova York.






Arquitetura Moderna


Arquitetura moderna é uma designação genérica para o conjunto de movimentos e escolas arquitetônicos que vieram a caracterizar a arquitetura produzida durante grande parte do século XX (especialmente os períodos entre as décadas de 10 e 50), inserida no contexto artístico e cultural do Modernismo. O termo modernismo é, no entanto, uma referência genérica que não traduz diferenças importantes entre arquitetos de uma mesma época.


Bibliográfia 



www.wikipedia.com.br



Alunos


Nome: Victor                                                       N°: 41
           Wellington                                                 N°:43